2022-03-18

perguntas e respostas


Respostas

1 sant seiya

2 sant seiya

3 sant seiya

4  Ruroni Kenshin

5 sant seiya

6 Pokémon

7 Pokémon

8 sant seiya

9 sant seiya , sailor moon Ruroni Kenshin Pokémon

10 nao lembro

11 sant seiya

12 sant seiya

13 sant seiya

14 Masami Kurumada

15 não sei

16 todos

17 o meu proprio mangá

18 Shun

19 June 

20  o meu proprio mangá

2022-02-24

QUEM É Naoko Takeuchi

 

Naoko Takeuchi (武内直子 Takeuchi Naoko?, Kofu, 15 de março de 1967) é uma mangaká japonesa. Seu trabalho mais popular, Sailor Moon, é um dos mangás e animes mais reconhecidos de todos os tempos.

Biografia

Naoko Takeuchi é filha de Kenji e Ikuko Takeuchi. Ela tem um irmão mais novo chamado Shingo. Ela usou nomes de pessoas da sua família no mangá de Sailor Moon, e costumava mencioná-los nas entrevistas e em várias tiras em quadrinhos que ela produzia no lugar das observações do autor.

Takeuchi estudou na Kofu Ichi High School. Ela vestia o uniforme estilo sailor fuku e fez parte do clube de astronomia e de mangá. Essa experiência influenciou seu trabalho em Sailor MoonLove Call e Rain Kiss. Ela queria se tornar uma mangaká nessa época, porém seu pai disse que caso isso não desse certo, ela devia ter garantia de outra profissão. Assim, ela foi para a universidade estudar Química.

Formou-se em Química na Universidade de Farmácia de Kyoritsu (parte da Universidade Keio desde 2006), porém fez especialização em Ultrassonografia e Utilitários Médicos, tornando-se uma farmacêutica licenciada no Hospital da Universidade de Keio. Sua tese sénior tinha o título de "Elevados Efeitos de Acções Trombolíticas Devido ao Ultrassom

Em 6 de janeiro de 1999, Takeuchi se casou com o também mangaká Yoshihiro Togashi. Atualmente, eles vivem em Tóquio, no distrito de Azabu-Jūban. Em janeiro de 2001, nasceu o primeiro filho do casal, que é chamado publicamente de "Petit Ouji" (em português, "Pequeno Príncipe"). Em 2009, eles tiveram outra criança, alegadamente uma menina, desenhada como uma coelhinha no volume 27 de Hunter X Hunter.

Carreira

Quando ainda era estudante do ensino superior, Takeuchi trabalhou como uma miko no Santuário de Shiba Daijingu, próximo da universidade que frequentou. Esta experiência se tornou mais tarde o trabalho de base para um de seus personagens de Sailor Moon, a Rei Hino.

Em 1985, quando tinha apenas 18 anos, sua pequena história titulada Yume ja Nai no ne recebeu o 2º Prêmio de Mangá Nakayoshi para Novatos. No ano seguinte, começou a trabalhar na Kodansha e sua história Love Call ganhou o Prêmio Novo Mangaká Nakayoshi e foi publicada na revista Nakayoshi Deluxe. Mesmo na época ainda trabalhando no hospital, começou a se dedicar a carreira como mangaká, publicando histórias curtas e regulares na revista.

Após publicar a série The Cherry Project, Takeuchi queria um criar um mangá com garotas lutadoras de outro espaço. Seu editor, Fumio Osano, sugeriu que elas usassem sailor fuku e, assim, surgiu Codename: Sailor V. Quando surgiram planos em fazer uma adaptação em anime do mangá, ela refez a série e adicionou outras quatro Sailor Senshi, resultando em Sailor Moon. O mangá ganhou o 17º Prêmio de Mangá da Kodansha.

Depois de terminar Sailor Moon, criou a série PQ Angels. Embora bastante popular, foi cancelada no 4º capítulo, pois a Kodansha perdeu sete páginas do seu manuscrito para o capítulo seguinte.[8] Bastante chateada com esse acontecimento, deixou a editora e se juntou a Shueisha. Nela, publicou Princess Naoko Takeuchi's Return-to-Society Punch!!, um mangá em que ela fala de maneira descontraída sobre o que fez desde o fim de Sailor Moon.

Nesse tempo, Takeuchi concebeu a ideia de Toki*Meka, que se transformou mais tarde em Toki*Meca.

Com a expiração iminente da licença de Sailor Moon, Kodansha fez um acordo com Takeuchi, que retornou a editora em 1999. Assim, começou a publicar Love Witch, porém o mangá foi cancelado por razões desconhecidas. Além disso, trabalhou nas reedições de Sailor Moon e Codename: Sailor V.

Interessada em aprender mais sobre a indústria de anime, esteve fortemente envolvida na produção de Pretty Guardian Sailor Moon, uma série live-action baseada no seu mangá. Depois da série ser finalizada, Takeuchi trabalhou em Toki*Meca[ e começou a fazer palestras para estudantes universitários. Ao mesmo tempo, escreveu um livro intitulado Oboo-nu- to Chiboo-nu- como um presente de aniversário para seu filho.

Em 2012, Takeuchi anunciou que Sailor Moon ganharia um novo anime.

Mangá

Ver artigo principal: Lista de capítulos de Sailor Moon

Escrito e ilustrado por Naoko Takeuchi, Sailor Moon foi serializado na antologia de mangá mensal Nakayoshi de 28 de dezembro de 1991 a 3 de fevereiro de 1997. As histórias paralelas foram serializadas simultaneamente em RunRun - outra das revistas de mangá da Kodansha. Os 52 capítulos individuais foram publicados em 18 volumes tankōbon pela Kodansha de 6 de julho de 1992 a 4 de abril de 1997. Em 2003, os capítulos foram relançados em uma coleção de 12 volumes shinzōban para coincidir com o lançamento do live-action Series. O mangá foi renomeado como Pretty Guardian Sailor Moon e incluiu uma nova capa, diálogos e ilustrações revisados. Os dez contos individuais também foram lançados em dois volumes. Os livros foram ampliados do tamanho típico de mangá japonês para A5. Os contos foram republicados em dois volumes, com a ordem das histórias embaralhadas. Codename: Sailor V também foi incluído na terceira edição


O mangá Sailor Moon foi inicialmente licenciado para um lançamento em inglês pela Mixx (mais tarde Tokyopop) na América do Norte. O mangá foi publicado pela primeira vez como uma série na MixxZine a partir de 1997, mas mais tarde foi removido da revista e transformado em um quadrinho mensal separado e de baixa impressão para terminar o primeiro, segundo e terceiro arcos. Ao mesmo tempo, o quarto e o quinto arcos foram impressos em uma revista secundária chamada Smile.As páginas da versão Tokyopop do mangá corriam diariamente na Japanimation Station, um serviço acessível aos usuários da America Online. A série foi posteriormente coletada em um série de novelas gráficas de três partes abrangendo dezoito volumes, que foram publicadas de 1 de dezembro de 1998 a 18 de setembro de 2001. Em maio de 2005, a licença da Tokyopop para o mangá Sailor Moon expirou e sua edição foi esgotada.


Em 2011, a Kodansha Comics anunciou que adquiriu a licença para o mangá Sailor Moon e sua série principal Codename: Sailor V em inglês.[39] Eles publicaram os doze volumes de Sailor Moon simultaneamente com a edição de dois volumes de Codename Sailor V de setembro de 2011 a julho de 2013. O primeiro dos dois volumes de contos relacionados foi publicado em 10 de setembro de 2013; o segundo foi publicado em 26 de novembro de 2013. Na Anime Expo 2017, a Kodansha Comics anunciou planos para relançar Sailor Moon em uma "Eternal Edition", apresentando uma nova tradução em inglês, nova capa de Takeuchi e páginas coloridas do mangá. tiragem original, impressa em papel premium extra grande. O primeiro volume da Eternal Edition foi publicado em 11 de setembro de 2018;[47] o décimo e último volume foi publicado em 20 de outubro de 2020.[48] Em 1 de julho de 2019, a Kondasha Comics começou a lançar as Eternal Editions digitalmente,[49] após um anúncio no dia anterior sobre a série ser lançada digitalmente em dez idiomas diferentes.[50] Em novembro de 2020, a Kodansha Comics anunciou planos de relançar o mangá Sailor Moon novamente como parte de sua "Coleção Naoko Takeuchi". A empresa descreveu a nova edição como uma versão "mais acessível e portátil" da Eternal Edition. O primeiro volume será publicado em 5 de abril de 2022.


Sailor Moon também foi licenciada em outros países de língua inglesa. No Reino Unido, os volumes são distribuídos pela Turnaround Publisher Services. Na Austrália, o mangá é distribuído pela Penguin Books Australia.


O mangá foi licenciado na Rússia e na CEI para distribuição pela editora XL-Media, uma subdivisão da editora Eksmo. O primeiro volume foi lançado em 2018.

2022-02-18

Quem é Nobuhiro Watsuki


 Tóquio26 de maio de 1970 é um mangaká japonês. Ficou célebre com a obra Rurouni Kenshin conhecida no ocidente como Samurai X). Após o término de Rurouni escreveu três outras séries, o western Gun Blaze West (2001), o sobrenatural Buso Renkin (2003-2005) e o mangá de terror Embalming - The Other Tale of Frankenstein - (2007-2015). Watsuki orientou vários artistas de manga bem conhecidos, incluindo o autor One PieceEiichiro OdaHiroyuki Takei de Shaman King e o autor de Mr. Fullswing, Shinya Suzuki. Em 21 de novembro de 2017, Nobuhiro Watsuki foi preso por acusação de posse de pornografia infantil .
Trabalhos
  • Rurouni Kenshin: Meiji Kenkaku Roumantan (Samurai X) (1994-1999)
  • Samurai X ou Rurouni Kenshin - Meiji Kenkaku Romantan - (るろうに剣心 -明治剣客浪漫譚- Kenshin, O mangá foi publicado originalmente na revista japonesa Weekly Shōnen Jump. O trabalho completo rendeu 28 volumes encadernados. No Brasil, começou a ser publicado em maio de 2001 pela Editora JBC em 56 volumes (cada um sendo metade do original tankōbon), mantendo o formato de leitura japonesa. De início mensal, a partir da edição 5 o mangá passou a ser quinzenal até sua conclusão em novembro de 2003. O capítulo especial A Sakabatou de Yahiko foi lançado pela mesma editora em 10 de julho de 2004, durante um evento Anime Friends. A editora também lançou em Novembro de 2004, o Kenshin Kaden, uma enciclopédia da série.em Novembro de 2012, a Editora JBC após diversos pedidos de fãs, voltou a publicar o mangá, agora intitulado Rurouni Kenshin - Crônicas da Era Meiji.
  • A série de TV, que se passa durante os primeiros anos da Era Meiji e mostrando o começo de um romance entre Kenshin Himura e Kaoru Kamiya. De um total de 95 episódios (mais um especial), a série em anime é dividida em três sagas, com os 27 primeiros episódios formando a saga de Tokyo, seguidos pela saga de Kyoto (ou de Shishio), que se estende do episódio 28 ao 62. Os episódios restantes (63-95) não são baseados no mangá original, sendo criação original do estúdio.
  • Em 2006 foi lançado o episódio 96 ou complemento do 95, que consiste em uma faixa de três minutos, onde aparece Kenshin no jardim do dojo refletindo e Kaoru cochichando na varanda, depois vem uma segunda cena que se passa alguns anos depois, onde aparece Kenji (filho de Kenshin e Kaoru) brincando no jardim enquanto Kenshin e Kaoru (com a aparência mais madura) o observam sorrindo. Sendo essa faixa a última cena do anime e fim definitivo da história.
Exibição
Rurouni Kenshin veio para o Brasil no final de 1999, trazido de surpresa pela Rede Globo, tendo exibido a série até meados de 2000. Porém uma série de problemas aconteceram durante a exibição pela emissora carioca. Várias cenas violentas foram cortadas devido à Classificação Indicativa, e os episódios referentes aos arcos do Jinputtai (15 e 16), Raijuuta (19 a 21), viagem de trem a Yokohama (22), pirata Shura (25 a 27) e na saga do Shishio os episódios 28 a 32, que compreendem a luta de Kenshin contra Saitou, a morte de Ookubo nas mãos de Soujirou e os episódios que antecedem a aparição de Makoto Shishio na série foram pulados, ficando inéditos até o Cartoon Network os exibir entre setembro e novembro de 2001. Além disso os episódios 38 a 40 foram editados como um único capítulo. Depois disso a saga de Shogo Amakusa foi exibida até o episódio 75, dessa forma sem ter seu final exibido, e os três últimos arcos de história ("Kaishuu Katsu", "Cavaleiros Negros" e "Feng Shui") permaneceram inéditos no Brasil até meados de 2002, quando foram exibidos pelo Cartoon Network.
  • Rurouni Kenshin: Tsuiokuhen, conta a história da infância e adolescência de Kenshin e também sua saga como retalhador.
  • Rurouni Kenshin: Seisouhen, é a continuação do primeiro ova. Conta o final da vida de Kenshin e o nascimento de seu filho até sua adolescência.
  • O enredo dos ovas foi escrito e dirigido por Kazuhiro Furuhashi.
Diferenças do mangá para o anime e OVA
Assim como muitos outros animes, Rurouni Kenshin também apresenta consideráveis diferenças entre o mangá, o anime e o OVA. Alguns personagens tais como as garotas Ayame e Suzume foram criadas exclusivamente para a versão animada, e não existem no mangá nem no OVA.

Mangás Serializados

  • Anime

    • Original Video Animation (OVA)

    • Rurouni Kenshin Live action pela ordem dos acontecimentos e nao pela ordem de lançamento  


    • Rurouni Kenshin a Origem se passa nos anos de 1864 ate 1868

      Rurouni Kenshin O filme no ano de 1868 
      Rurouni Kenshin inferno de Kyoto se passa  1878
       
      Rurouni Kenshin o fim de uma lenda 
       
      Rurouni Kenshin o final 1879 
    • alguns personagens de samurai x sao baseados en fatos reais  outros da marvel   o  Nobuhiro Watsuki é casado com a 

      Kaoru 

      Kurosaki, nome de uma personagem Kaoru Kamiya criada por ele .

    •  samurai que foi 

      espirado no kenshin realmente existiu na vida real seu nome é Kawakami Gensai, foi um dos maiores hitokiri do período Bakumatsu, no século XIX, no Japão. Diz-se que poderia ser confundido facilmente com um rapaz qualquer, ainda que a sua natureza fosse oposta à sua aparência. Tinha atitudes frias, calculistas e era considerado o mais perigoso dos quatro Hitokiri. E interpretado pelo ator Japones Takeru Sato nós 5 filmes de Rurouni Kenshin dirigido por Keishi Ohtomo e os filmes  foi filmado no Japão  e com atores  japoneses  os fimes foi baseado no mangã  e no OVA.

Katsushika Hokusai

 


Katsushika Hokusai (葛飾北斎?, outubro ou novembro de 1760 – 18 de abril de 1849) foi um artista japonês, pintor de estilo ukiyo-e e gravurista do período Edo. Em sua época, era um dos principais especialistas em pintura chinesa do Japão.[ Nascido em Edo (atual Tóquio), Hokusai é melhor conhecido como autor da série de xilogravuras Trinta e seis vistas do monte Fuji (富嶽三十六景, Fugaku Sanjūroku-kei?, c. 1831) que inclui sua pintura icônica e internacionalmente conhecida, A Grande Onda de Kanagawa, criada durante a década de 1820.

Hokusai criou o Trinta e seis vistas tanto como resposta à suas viagens quanto como parte de sua obsessão pessoal pelo Monte Fuji. Foi desta série, especificamente, que vieram as obras A Grande Onda e Fuji em Tempo Claro, que garantiram uma considerável fama de Hokusai dentro do território japonês e também fora dele. Como o historiador Richard Lane concluiu, "Na verdade, se há uma obra que fez o nome de Hokusai, tanto no Japão quanto no exterior, ela deve ser uma pintura desta série monumental... Embora as obras de Hokusai anteriores a estas séries sejam certamente importantes, não foi até esta série que ele ganhou um amplo reconhecimento e deixou um impacto duradouro no mundo da arte. Foi também a A Grande Onda que inicialmente recebeu, e continua a receber, elogios e popularidade no mundo oriental.

Biografia

Hokusai nasceu no 23º dia do nono mês do décimo ano do período Horeki (Outubro ou Novembro de 1760), filho de uma família artesã, no bairro de Katsushika de EdoJapão[3] Seu apelido na infância era Tokitarō.[4] Acredita-se que seu pai era o fabricante de espelhos Nakajima Ise, que produziu os espelhos para o shogun.[4] Seu pai nunca fez de Hokusai um herdeiro, então é possível que sua mãe fosse uma concubina.[3] Hokusai começou a pintar por volta dos seis anos de idade, possivelmente aprendendo a arte de seu pai, cujo trabalho sobre espelhos também incluía a pintura de desenhos em torno dos espelhos.

Hokusai foi conhecido por pelo menos 30 nomes durante sua vida. Embora o uso de vários nomes era uma prática comum dos artistas japoneses da época, o número de nomes que ele usou foi muito superior ao de qualquer outro grande artista japonês. As mudanças de nome de Hokusai são tão frequentes e tão frequentemente relacionadas a alterações na sua produção artística e estilo, que são úteis para separar a sua vida em períodos.[3]

Aos 12 anos, foi enviado por seu pai para trabalhar em uma livraria e biblioteca de empréstimos, um tipo de instituição popular nas cidades japonesas, onde os livros de leitura feitos blocos de madeira de corte eram um entretenimento popular das classes média e alta.[5] Aos 14 anos, tornou-se um aprendiz de um entalhador de madeira, onde trabalhou até os 18 anos de idade, quando então foi aceito no estúdio de Katsukawa Shunshō. Shunshō era um artista de ukiyo-e, um estilo de gravuras e pinturas em bloco de madeira que Hokusai se tornaria mestre e líder da assim chamada escola Katsukawa.Ukiyo-e, tal como praticada por artistas como Shunshō, focava em imagens de cortesãs e atores Kabuki que eram populares nas cidades do Japão naquela época.

A Grande Onda de Kanagawa, a mais famosa xilogravura de Hokusai, a primeira da série 36 Vistas do Monte Fuji

Depois de um ano, o nome de Hokusai foi mudado pela primeira vez, quando ele foi apelidado Shunrō por seu mestre. Foi sob esse nome que ele publicou seus primeiros trabalhos, uma série de gravuras de atores Kabuki publicadas em 1779. Durante a década em que trabalhou no estúdio Shunshō, Hokusai casou-se com sua primeira esposa, de quem se sabe muito pouco, exceto que ela morreu no início de 1790. Ele iria se casar novamente em 1797, embora esta segunda mulher também morreu após um curto período de tempo. Ele teve dois filhos e três filhas com estas duas mulheres, e sua filha caçula, Sakae, também conhecida como Ōi, acabou por se tornar um artista como o pai.

Com a morte de Shunshō em 1793, Hokusai começou a explorar outros estilos de arte, incluindo estilos europeus que ele revelou através de gravuras de cobre francês e holandês que ele havia conseguido adquirir.[6] Logo foi expulso da escola Katsukawa por Shunkō, o principal discípulo de Shunshō, possivelmente devido a estudos na rival Escola Kanō. Este evento foi, em suas próprias palavras, fonte de inspiração: "O que realmente motivou o desenvolvimento do meu estilo artístico foi o constrangimento que sofri nas mãos de Shunkō".[2]

A gravura Fuji Vermelho da série Hokusai, Trinta e seis vistas do monte Fuji.
Viajantes atravessando o rio Oi, uma das dez gravuras que Hokusai adicionou às originais 36 em 36 Vistas do Monte Fuji. Foi-lhe pedido que adicionasse estas cópias por causa da popularidade da série original.

Hokusai mudou também os temas de suas obras, afastando-se das imagens de cortesãs e atores que foram os temas tradicionais do ukiyo-e. Em vez disso, seu trabalho se concentrou em paisagens e imagens da vida cotidiana do povo japonês de vários níveis sociais. Esta mudança de tema foi um avanço no ukiyo-e e na carreira de Hokusai.[6] Fogos de Artifício na Ponte Ryōgoku (1790) remonta a esse período da vida de Hokusai.[7]

Um período muito curioso que é comumente ocultado pela sociedade é o período Taito, um período em que Hokusai produziu séries de Shunga ("arte erótica"). Trabalhos que possuem a delicadeza de uma bela representação, mas que alguns preferem esconder por considerá-las amorais. Por esse motivo Hokusai teve que muitas vezes esconder estas gravuras em envelopes, usando outros pseudônimos.

Dentre os trabalhos mais conhecidos de Hokusai, podem-se citar:

  • "As trinta e seis vistas do Monte Fuji", série onde está presente a gravura mais conhecida do artista, "A Grande Onda de Kanagawa";
  • "As Cem vistas do Monte Fuji", série publicada após sua morte;
  • "Hokusai Mangá", uma coleção de desenhos (de animais, pessoas, objetos, etc.). Estes esboços são muitas vezes considerados incorretamente o precedente para o mangá moderno.

Katsushika faleceu em 10 de Maio de 1849. Posteriormente, cópias de suas ilustrações foram levadas ao mundo ocidental, conta a lenda que Felix Bracquemont descobre algumas páginas do " Hokusai Manga" servindo como proteção para cerâmicas japonesas em um mercado local da França. O mesmo acontece com Manet. Hokusai foi um entre tantos artistas de Ukiyo-e que influenciaram movimentos da Europa como o Impressionismo, pós-impressionismo, e art nouveau, esta influência é dado o nome de Japonismo.

Felix Bracquemont foi um importante intermediário entre a cultura japonesa e a ocidental. Este artista ajudou a divulgar a arte oriental. Outros artista que também foram bastante influenciados são, Claudet Manet, Van Gogh,Degas, Carolus Duran, Monet, Millete Rousseau, Gauguin, Signc, Henri Toulouse Lautrec, Baudelaure, Edmond de Goncourt, Mary Cassatt, Bonnad, Beardsley.

Fuji. Manga. 1814.

Outro dado interessante é que, antes de morrer, Hokusai escreveu um haicai (é um costume japonês escrever um poema pouco antes da morte). Segue:

Hitodama de
yuku kisan ja
natsa no hara

Agora como espírito
devo atravessar
os campos de verão.

Trabalhos célebre

Trinta e seis vistas do monte Fuji (1823-1829) (inclui o conhecido "A Grande Onda em Kanagawa.")

O que é Manga ?

 Mangá é o nome dado às histórias em quadrinhos de origem japonesa. A palavra surgiu da junção de dois vocábulos: “man” (involuntário) e “gá” (desenho, imagem). Ou seja, mangá significa literalmente “desenhos involuntários”.

Embora as primeiras manifestações dos quadrinhos japoneses datem ainda do século XI, com caricaturas cômicas de animais chamadas “chôjûngiga”, foram necessários 600 anos para que o termo “mangá” efetivamente surgisse.

Foi em 1814 que o pintor Katsushika Hokusai lançou o primeiro encadernado contendo uma coleção de histórias com desenhos sequências. A série, que teve 15 volumes, foi batizada de “Hokusai Mangá”. A partir daí os quadrinhos japoneses passaram a ser chamados de “mangás”, no entanto, essa denominação seria consolidada somente no Japão pós- Segunda Guerra, já nos anos 1950, com as obras de Osamu Tezuka.